sábado, 28 de maio de 2011

Praça da Sé



A Praça da Sé, que se faça justiça, é o grande espaço público e democrático de todos os cidadãos. É ela que abriga as festas de padroeiro, os comícios eleitorais, os shows gratuitos, o namoro da rapaziada, a brincadeira das crianças, o comércio artesanal das donas de casa e o ócio prazeroso de quem foge do calor e da correia embaixo das árvores que a rodeiam.


Curiosidades: sobre a Praça da Sé

· Desde fim do século XIX, a Praça foi espaço para o comércio informal. No começo exercido pelos negros livres. Nos últimos anos, a região estava tomada por camelôs –grupo formado, principalmente, por desempregados. Depois de decretada a “limpeza” da área pela Prefeitura, o comércio informal foi praticamente extinto da Praça que passou a ser vigiada por policiais a partir de meados de outubro de 1997.

· Outra marca do local é ser, desde seu início, palco para as manifestações políticas. Em 1914, ocorreu ali o Comício de 1º de maio, organizado pelos sindicatos. No ano seguinte foram as manifestações contra a Primeira Guerra Mundial. Em 1922, a missa campal de comemoração do centenário da Independência foi realizada na Praça. Dez anos depois, ocorreu o Comício contra a ditadura de Getúlio Vargas. Já em 1945, foi a vez do ato público pela democratização do país. Em 1984, foi a vez do primeiro Comício do movimento Diretas Já. Atualmente, a Praça da Sé é um ponto de passagem, diário, para cerca de 1,5 milhão de pessoas, segundo estudos realizados para a Prefeitura.

· O recenseamento de 1934, revelou que a região da Sé era habitada 60% por brasileiros e 37% por estrangeiros. Estes distribuídos em 7,24% de italianos; 5,42% portugueses; 2,68% sírios e 2,43% alemães.

· Além do Marco Zero, monumento de Jean-Gabriel Villin e Américo Neto, há outras 16 obras de arte na Praça como uma estátua do Padre Anchieta, uma do italiano Heitor Usai, uma escultura em chapas de aço do austríaco Franz Weissmann, e, bastante visível, fixada no meio de um espelho d'água, está o Condor, de concreto feito por Bruno Giorgi.

Catedral da Sé

A Igreja, em seu estilo gótico modificado, teve sua construção iniciada em 1913 e só terminou quatro décadas depois. Esta demora foi conseqüência, sobretudo, da utilização de granito na maior parte das paredes. Em 1954, para os festejos do IV Centenário da cidade de São Paulo, a Catedral foi concluída e inaugurada faltando somente as torres, que seriam posteriormente finalizadas. É a maior igreja de São Paulo, com 111 metros de comprimento, 46 metros de largura, torres com 92 metros de altura cada, cúpula com altura de 65 metros e capacidade para oito mil pessoas. No acabamento foram utilizadas cerca de 800 toneladas de mármores raros, e, portanto, não é de se estranhar que possua um dos maiores órgãos em funcionamento da América Latina. O órgão da Catedral Metropolitana da Sé, construído em 1954 pela indústria italiana Balbiani & Bossi, tem cinco teclados manuais, 329 comandos, 120 registros e 12 mil tubos, cujas bocas, de forma gótica, apresentam relevos entalhados à mão.




Curiosidades: Sobre a catedral da Praça da Sé

· A Catedral está situada exatamente onde passa a linha imaginária do Trópico de Capricórnio. Este foi o fator topográfico que, somado ao motivo sentimental, fez com que a atual Catedral fosse construída no mesmo lugar da “velha Sé” - como era conhecida a matriz que foi demolida.

· A Praça sempre existiu para comportar o templo. Por isso mesmo o local sempre foi bastante agitado. A Catedral atraiu – e ainda atrai - grande número de pessoas não só para as missas, mas também por ser o ponto de concentração das saídas e chegas de procissões.


Marco Zero



“Marco Zero”- Jean Gabriel Villin e Américo R. Neto - É em frente à Catedral da Sé que fica o Marco Zero da cidade de São Paulo. O pequeno monumento de mármore em forma hexagonal, construído em 1934, traz um mapa das estradas que partem de São Paulo com destino a outros estados. Cada um dos seus lados representa simbolicamente outro estado brasileiro: o Paraná (araucária), Mato Grosso (vestimenta dos Bandeirantes), Santos (navio), Rio de Janeiro (Pão de Açúcar e suas bananeiras), Minas Gerais (materiais de mineração profunda) e Goiás (bateia, material de mineração de superfície). Peça – Mármore e Bronze (1,13m x 0,70m x 0,70m), Pedestal – Granito (0,15m x 2,20m x 2,20m). - Praça da Sé








Estátuas da Sé

“Apóstolo Paulo” Murilo Sá Toledo - O monumento, feito em bronze e com 3,5 m, fica em frente à Catedral da Sé. A imagem foi um presente da Igreja Católica em homenagem aos dois mil anos de nascimento do santo. Criada pelo escultor paulista Murilo Sá Toledo, a estátua representa a figura do apóstolo perplexo perante a voz de Deus. Inaugurada em 2009. - Praça da Sé




“Monumento a Anchieta” Heitor Usai - Na manhã do dia 8 de Dezembro de 1954 era inaugurado na Praça da Sé, o Monumento a Anchieta, conhecido como “Apostolo do Brasil”. A obra foi encomendada ao artista italiano Heitor Usia em comemoração ao IV Centenário de fundação da cidade de São Paulo.Entre os jesuítas, José de Anchieta é o mais popular. Nascido em 19 de Março de 1534, nas Ilhas Canárias, ingressou na Companhia de Jesus com apenas 17 anos. Pouco mais tarde acompanhando a comitiva do 2° Governador Geral, Duarte Costa, veio para o Brasil fundando com outros padres jesuitas, em janeiro de 1554, um colégio nos campos de Piratininga, onde fica atualmente o Páteo do Colégio, na Sé. - Praça da Sé

Monumentos da Sé



"Nuvem sobre a cidade" Nicolas Vlavianos - escultura em aço 3,4 x 6,2 x 1 m - Praça da Sé



"Diálogo" Franz Weissmann - escultura em aço 4,4 x 5,1 x 1,5 m - Praça da Sé




"Espaço Cósmico" Yutaka Toyota - escultura em aço inox com pedestal em concreto 3,1 x 3,1 x 1,3 m - Praça da Sé




"Condor" Bruno Giorgi - escultura em bronze 3,25 x 2,6 x 1,8 m - Praça da Sé



“Os Pássaros” Felícia Leirner - Peça – Bronze (1,00m x 1,68m x 1,02m), Pedestal – Granito (0,15m x 2,00m x 1,35m) - Praça da Sé